Crítica: 'Quo Vadis' fala da conversão ao cristianismo sem ser piegas
Ah, as cristãs. Elas sabiam ser sedutoras no tempo das grandes perseguições. Em "Quo Vadis" (TCM, 14h30) é Deborah Kerr quem inflama o comandante romano Robert Taylor, a ponto de convencê-lo das virtudes da nova religião.
Um belo filme de Semana Santa, este de Mervyn LeRoy (teve a mão, não creditada, de Anthony Mann). Estamos nos tempos de Nero, da intensificação da perseguição aos adeptos da nova religião. E Nero, além do mais, era um maluco, como se sabe. Maluco tirânico.
Como argumento, o filme não difere de tantos outros do período: conversão de romano por amor, suplícios, justiça divina. Mas é o tipo do filme que, à parte inspirar as poucas pessoas para quem esta sexta-feira é mais do que dia de viajar, tem virtudes certas. Não há nada de piegas aqui.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade