Crítica: Woody Allen se põe à vontade ao rodar 'Blue Jasmine' nos EUA
Depois de uma infeliz excursão à Itália, com "Para Roma com Amor", fez bem a Woody Allen voltar aos EUA. "Blue Jasmine" (TC Pipoca, 20h; 12 anos) foi um reencontro feliz com certas paisagens, com certo modo de ser.
Mas não um reencontro burocrático: a ação deste "Um Bonde Chamado Desejo" devidamente adaptado passa-se em San Francisco, Califórnia, longe da Nova York tão familiar a Woody. E o filme trata de uma ricaça cujo marido é pego em flagrante de corrupção ostensiva. É isso que a força a procurar a irmã pobre.
Nota-se o prazer de Woody em trabalhar com Cate Blanchett (Jasmine) e Sally Hawkins (Ginger, sua irmã). Ou em criar um tipo (o namorado de Ginger) à imitação de Marlon Brando. Ou em transformar o drama em semi comédia. Mas estar em seu país parece favorecer mais do que tudo.
Divulgação | ||
Cate Blanchett é Jasmine no filme |
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