Crítica: 'Essa Terra É Minha' mostra críticas aos Estados Unidos
Os EUA conheceram duas décadas de esquerdismo triunfante, digamos assim: os anos 1930, da Grande Depressão, e os 1970, do Vietnã e adjacências. Nada mais normal que em 1976 fosse evocada em filme a figura de Woody Guthrie, nome central da música folk americana.
"Essa Terra É Minha" ("Bound for Glory", TC Cult, 19h20; 14 anos), sem ser indigno, é um desses filmes que valem mais pelo personagem. Ali está Guthrie em seu aprendizado, atravessando o país, sofrendo com intempéries, conhecendo a pobreza e recolhendo o material que faria dele o músico que foi.
Talvez o mais interessante deste filme de Hal Ashby (como todos dele) esteja na percepção correta do que seus contemporâneos estavam dispostos a ver. Há uma crítica da América. Mas também percebe-se como os EUA conseguem incorporar visões críticas e trazê-las a si.
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