Crítica: 'Filadélfia' faz lembrar como Aids era tratada no começo
É estranho o que se vê na Mostra de Cinema de SP: uma série de retrospectivas de filmes espanhóis, franceses ou brasileiros. Quase sempre são restauros.
Corrijo: estranho é que esses filmes quase nunca estão na TV paga, cuja conta chega religiosamente todo mês, como uma espécie de tributo à preguiça de quem dirige e programa esses canais.
Às vezes, porém, essa preguiça nos força a voltar os olhos a filmes que nem notamos mais a existência, como "Fildadélfia" ("Philadelphia", TCM, 14h30; 12 anos), de Jonathan Demme, em que se fala de como a Aids era tratada nos primeiros tempos.
No caso, isso se faz a partir de uma história de tribunal: um jovem e promissor advogado (Tom Hanks) é demitido por ser portador do vírus HIV. Ninguém se dispõe a defendê-lo, salvo um advogado negro e "outsider" (Denzel Washington).
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