Crítica: Cineasta leva espectador ao centro do mistério em 'Laura'
Tudo em "Laura" (Cinemax, 21h, 12 anos) gira em torno do desaparecimento de uma mulher. Laura, justamente. Ou Gene Tierney, que a interpreta.
Mulher apaixonante, Laura vira a cabeça de vários homens, antes de desaparecer. E, mesmo depois, o detetive Dana Andrews, que investiga o caso, se apaixonará por ela apenas a partir de um retrato na parede.
Com "Laura" estamos em pleno fascínio. É ele, mais até do que o mistério que se instala, que faz o encanto deste filme noir de Otto Preminger. O fascínio, no caso, é vizinho do fantástico e vence o excessivo romantismo que pode desencadear a bela mulher.
Divulgação | ||
A atriz Gene Tierney, em cena do filme "Amar Foi Minha Ruína" |
Mas, sobretudo, existe a capacidade de Preminger de levar o espectador ao centro mesmo do mistério, isto é: assim como os personagens, teremos nossas certezas bem abaladas ao longo dos acontecimentos.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade