Crítica: 'Eu Vos Saúdo, Maria' mostra ousadia provocativa de Godard
Hoje, o canal Arte 1 nos livra da dieta habitual a que a TV paga submete seus assinantes. "Eu Vos Saúdo, Maria" (1985, 21h30) é o título estapafúrdio que recebeu entre nós o "Je Vous Salue, Marie", de Godard (com maior exatidão e simplicidade, podia ser "Ave Maria").
Em todo caso, lá está inteira a ousadia do cineasta mais original do cinema moderno. E também um especialista em mexer em vespeiro. Pois modernizar a Virgem Maria, transformando-a em uma jogadora de basquete, não soou nada bem para o catolicismo.
Como escreveu Antoine de Baecque, não se trata de negar ou afirmar o dogma da virgindade de Maria, e sim de questioná-lo. É claro, o Vaticano ficou furioso e boicotou o filme.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
Publicidade