Crítica: 'Insurgente' é bom, mas apenas para quem viu o filme anterior
Poucos filmes desenvolvidos em franquias permitem que o espectador assista com prazer ao segundo episódio sem ter visto o primeiro. Não é o caso desse "Insurgente", uma continuação "rimada" de "Divergente".
Quem se arriscar sem conhecer a estrutura do mundo futurista criado pela escritora americana Veronica Roth não vai entender bulhufas.
Divulgação | ||
Cena do filme "Insurgente" |
Numa sociedade em que as pessoas vivem separadas em cinco facções, segundo sua maior habilidade para uma determinada coisa, as pessoas divergentes, aptas a habitar em mais de uma facção, como a heroína adolescente Tris, são caçadas para eliminação. Entendeu? E ainda há muito a explicar.
Tris e sua turma, que inclui o namorado Quatro, se unem a grupo rebelde de gente sem facção para derrubar a tirana que pretende, à força, unir as facções sob seu jugo.
Comparado à série de cinema "Jogos Vorazes", outra em que uma garota comanda uma revolta, "Insurgente" é até melhor. É inteligente, divertido e tem bons atores.
Tris e Quatro são interpretados pelos bonitos Shailene Woodley e Theo James. A vilã é a várias vezes indicada ao Oscar Kate Winslet, e a líder rebelde é Naomi Watts, de cabelos pretos.
Mas o melhor do elenco é Miles Teller, o garoto baterista de "Whiplash", como o adolescente fugitivo que irá provocar muitas reviravoltas na trama.
A SÉRIE DIVERGENTE: INSURGENTE
(INSURGENT)
DIREÇÃO Robert Schwentke
ELENCO Shailene Woodley, Theo James, Kate Winslet, Miles Teller
PRODUÇÃO EUA, 2015, 14 anos
QUANDO estreia nesta quinta (19)
AVALIAÇÃO bom
Livraria da Folha
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