Polícia americana nega que investigue morte de B.B. King como homicídio
A polícia de Las Vegas desmentiu na terça-feira (26) que investigue como homicídio a morte do músico B.B. King, como foi informado por um médico legal do estado de Nevada.
A unidade de medicina legal do condado de Clark informou na véspera que realizava a autópsia no corpo do rei dos blues, que morreu em 14 de maio, aos 89 anos, e que policiais de Las Vegas investigavam a possibilidade de homicídio.
Duas das filhas de King – Karen Williams e Patty King – afirmam que o músico foi envenenado por seu agente, Laverne Toney, segundo o site "Eonline".
O médico-legal de Clark, John Fudenberg, admitiu que não recebeu qualquer denúncia formal sobre homicídio, mas disse que realizará "uma profunda investigação" com a colaboração das autoridades.
Mas a polícia de Las Vegas esclareceu nesta terça que "até que a medicina legal determine se a morte de King ocorreu por causas naturais ou não, não haverá qualquer investigação".
O resultado final da autopsia exigirá entre seis e oito semanas.
King, dono da famosa guitarra Lucille, estava hospitalizado desde o final de abril e teria morrido de desidratação resultante de uma diabetes diagnosticada há 30 anos. Além disso, o músico sofria de hipertensão.
Nascido em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola, King teve de lidar com uma infância semelhante à de milhares de crianças negras: trabalhar como lavrador em grandes plantações de algodão no sul segregacionista.
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