crítica/filme na tv
No James Bond do século 21, charme dá lugar à forma física
Divulgação | ||
Cena do filme "007 Contra Spectre" |
Não falta espetáculo em "007 contra Spectre" (2015, 14 anos, TC Pipoca, 16h50). Desde o início, James Bond (mais uma vez interpretado por Daniel Craig) encontra-se envolvido em lutas mortais.
Depois, será escanteado por conta de sua fidelidade ao chefe M (Ralph Fiennes) e também porque é um individualista convicto: serve à rainha fielmente, mas pensa com a própria cabeça. Essa coisa de hierarquia é um tanto relativa para ele.
Aqui os inimigos se sucedem, como os perigos, como as locações um pouco pelo mundo inteiro. Novidade propriamente é a pretensão de aposentar M e o ataque terrorista à organização que ele chefia.
Até o passeio nostálgico ao passado não deixa de ser uma atração. Algo parece errado: passar o filme todo à procura do inimigo de sempre (a organização secreta Spectre)? Que importa? No meio de tanta agitação, de tantos efeitos, tantos perigos, nem notamos.
Afinal este é o James Bond século 21: não é o charme que manda, e sim a forma física.
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