crítica
'A História Sem Fim' é elogio ao poder fantástico da literatura
Reprodução/Youtube | ||
Vista a seco, a história de "A História Sem Fim" (1984, TCM, 22h, livre) trata de um jovem introspectivo que, enquanto foge dos fatos desagradáveis da vida, topa com um livro muito especial.
O livro introduz o jovem (e nós) ao mundo infinito da leitura, isto é, da fantasia. Os problemas começam quando esse território passa a ser ameaçado pelo Nada.
O essencial, porém, vem do pleno envolvimento do garoto com a história, com o lido —o que faz do filme uma espécie de elogio à literatura como fonte de fantasia.
Normalmente são detestáveis esses filmes que lambem as botas da literatura. Como, no entanto, a imagem exerce aqui um papel muito especial na elaboração do fantástico (e da adaptação do livro de Michael Ende), "A História Sem Fim" pode ser exceção.
Ao menos parecia assim no passado. A história posterior, de Wolfgang Petersen na direção, é que leva a botar as barbas de molho.
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