Bette Davis e Errol Flynn vivem amor e ódio em cinebiografia de Elizabeth 1ª
Uma rainha interpretando outra. Essa é a sensação transmitida por "Meu Reino por um Amor". O filme de 1939 está no livro-DVD número dez da Coleção Folha Grandes Biografias no Cinema, que chega às bancas no próximo domingo (2/10).
Quando a atriz americana Bette Davis (1908-1989) aceitou o papel da rainha britânica Elizabeth 1ª (1533-1603), já tinha na estante de sua mansão uma estatueta do Oscar. Ela recebeu seu primeiro prêmio de melhor atriz por "Perigosa", de 1935.
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Bette Davis e Errol Flynn em cena de 'Meu Reino por um Amor' |
No mesmo ano da estreia de "Meu Reino por um Amor", ela receberia seu segundo Oscar, pelo drama "Jezebel". Na cinebiografia da monarca britânica, filha de Henrique 8º, o foco da narrativa está na relação de amor e ódio entre ela e o conde de Essex.
A dupla escolhida para viver os personagens formava um poderoso ímã de bilheteria na época. Ao lado de Bette Davis está Errol Flynn (1909-1959), a melhor mistura de galã romântico e herói de filme de aventura que Hollywood tinha à disposição.
Se deve muito de seu sucesso ao par central, bem ajudado pela hoje centenária Olivia de Havilland, "Meu Reino por um Amor" tem a direção segura de Michael Curtiz (1886-1962). Basta dizer o nome de um filme para dar a dimensão da relevância do cineasta: "Casablanca" (1942), o grande filme romântico de todos os tempos.
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