Programação paralela crescente movimenta ruas de Paraty
A multiplicação de eventos paralelos contribuiu para que, no centro histórico, o clima festivo fosse replicado nas ruas em torno da praça da Matriz, onde neste ano se concentraram as atividades da programação principal.
Bem detrás da Matriz, a Casa Folha manteve programação disputada. Com capacidade para 220 pessoas, recebeu Drauzio Varella em encontro sobre "Prisioneiras", ocasião que viu a maior lotação do espaço em sete edições, na sexta-feira.
A mesa com Lázaro Ramos e Lilia Moritz Schwarcz e aquela com Fernanda Torres e Cristovão Tezza, ambas no sábado, também viram o público transbordar para a rua do Comércio.
Diante da pequena Casa Amado e Saramago, o público se reunia na noite de sexta para escutar a voz de Lívia Nestrovski entoar um repertório inspirado na obra dos dois escritores.
No sábado, num banquinho do lado de fora da Casa Paratodos, a ruandesa Scholastique Mukasonga falou sobre seus livros para o público sentado no chão de pedra.
A livraria carioca Folha Seca trouxe sua roda de samba para uma lateral da igreja. A Casa da Cultura, a Casa da Porta Amarela e outras sedes de diferentes tamanhos hospedaram eventos variados, de debates sobre literatura em múltiplas plataformas a leituras de poesia.
Livraria da Folha
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