O Simbolismo, tema do 25º volume da Coleção Folha O Mundo da Arte, que chega às bancas no domingo (3), nasceu como movimento literário e acabou se manifestando também nas artes plásticas.
Influenciados por escritores franceses, como o poeta Charles Baudelaire, os simbolistas buscavam uma realidade mais profunda no interior da imaginação, dos sonhos e do inconsciente.
"Nossa expressão é o símbolo do nosso sonho; nosso sonho é o símbolo do nosso pensamento", disse o escritor simbolista Charles Morice.
O movimento ia contra a Academia de Belas Artes e contra o Realismo, o Naturalismo e o Impressionismo.
Os simbolistas desejavam transcender o mundo visível para alcançar o pensamento puro, escapando do reinado do pensamento racional imposto pela ciência.
Temas como o anseio espiritual, a busca por um propósito na vida, o etéreo, a melancolia, o mistério e uma trágica solidão eram comuns.
Seu berço foi a França, mas, no fim do século 19, artistas por toda a Europa criavam ligados a ideias, símbolos e temas do simbolismo.
Nomes como Gustave Moreau (França) e Edvard Munch (Noruega) levaram às telas a tendência, pintando o que havia de mais profundo neles mesmos.
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