LEONARDO SANCHEZ
DE SÃO PAULO

Vestindo uma camisa com estampa que imitava uma selva, Nick Jonas foi recepcionado por fãs brasileiros que cresceram ouvindo os hits lançados pelo cantor ao lado dos irmãos, Kevin e Joe, quando formavam a banda Jonas Brothers, entre 2005 e 2013.

Ele estava em São Paulo no mês passado, quando participou da quarta edição da Comic Con Experience, feira de cultura pop, onde veio promover "Jumanji: Bem-Vindo à Selva", uma releitura do filme estrelado por Robin Williams e Kirsten Dunst, em 1995.

Na nova versão, quatro adolescentes são engolidos por um videogame e precisam "passar de fase" até conseguirem sair do jogo.

Mas a contribuição de Nick com o longa não está na trilha sonora: o galã faz parte do elenco e atua ao lado de Dwayne Johnson, Jack Black, Kevin Hart e Karen Gillan, o quarteto protagonista.

"Estou em um momento da minha carreira em que posso experimentar e fazer coisas diferentes, que me inspiram", disse Nick à Folha. O ator fez sua estreia aos sete anos, em musicais da Broadway como "A Bela e a Fera" e "Os Miseráveis". Aos 25, ele investe agora tanto na música quanto na atuação: "Gosto das duas coisas e elas fazem com que eu permaneça uma pessoa criativa".

Apesar de ter no currículo séries de TV como "Scream Queens" e "Kingdom", além de filmes independentes, como "O Trote" (2016), ele enfrentou em "Bem-Vindo à Selva" um dos maiores desafios de sua carreira como ator. "Foi meu maior trabalho em grande escala, então me senti um pouco intimidado."

A dificuldade foi maior pelo fato de o longa se tratar de um "reboot". De acordo com Nick, a equipe precisou achar uma maneira de fazer uma trama original e ao mesmo tempo manter "aquilo que as pessoas amam na versão de 1995".

A solução foi abandonar o tabuleiro do original e colocar os novos personagens em um videogame. "Foi uma maneira de contar a história para uma nova geração."

Ao ser questionado se gosta de jogos eletrônicos, Nick é diplomático: gosta, embora não seja fã. Mas há outras coisas que o distraem na divulgação do filme, especialmente na passagem pelo Brasil. "Eu adoro pão de queijo, já comi alguns no café da manhã. E no almoço vou tomar caipirinha". Game over.

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