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11/08/2010 - 12h32

Fotos de Alejandro Chaskielberg remetem a impressionismo e cinema

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THIAGO NEY
DE SÃO PAULO

As cenas capturadas pelo fotógrafo argentino Alejandro Chaskielberg, 32, remetem tanto a pinturas impressionistas como a narrativas cinematográficas.

Veja galeria de fotos do argentino Alejandro Chaskielberg

São imagens compostas por um detalhismo rigoroso de cor e luz e que formam uma sequência de histórias de pessoas e de costumes.

Essas características fizeram Chaskielberg ser considerado um dos 30 novos talentos da fotografia pela revista americana "PDN".

E o trarão ao Brasil, para a sexta edição do Paraty em Foco, evento que acontece na cidade fluminense entre 15 e 19 de setembro (a programação completa está em no site do evento).

Divulgação
"El Resplandor de Roland Paiva", da série "High Tide", do argentino Chaskielberg, considerado pela revista "PDN" um talento emergente da fotografia
"El Resplandor de Roland Paiva", do argentino Chaskielberg, considerado pela revista "PDN" um talento emergente

"Sou um amante da pintura e, principalmente, do impressionismo. Eu comecei no fotojornalismo e a primeira vez que consegui desabrochar uma forma visual de representar a realidade foi com a série 'High Tide' [ou 'La Creciente', em espanhol]", diz Chaskielberg à Folha.

Fotógrafo desde os 18 anos, ele produziu a série "High Tide" entre 2007 e 2009. Nesse período, conviveu com a população que vive às margens da parte argentina do rio Paraná.

Lado a lado, as imagens de "High Tide" nos contam um pouco da vida dessas pessoas assim como as cenas de "Borders", em que Chaskielberg une homem e água.

Se em "High Tide" a lua cheia iluminou as cenas de Chaskielberg, para fazer "Borders" ele usou um flash potente à luz do dia para registrar banhistas em uma área próxima à fábrica de celulose instalada na divisa entre Argentina e Uruguai que gerou atrito entre os países.

"No meu trabalho, não intervenho no aspecto digital. Manipulo imagens apenas com a câmera e com a luz", conta. "Gosto de fotografar à noite, com lua cheia, e de usar longos tempos de exposição, de cinco a dez minutos [nesse tempo, os fotografados permanecem imóveis]. A perspectiva é diferente."

 

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