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19/08/2010 - 07h03

Festival Internacional de Curtas-Metragens começa hoje em São Paulo

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DANIEL MÉDICI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mais de 400 produções do Brasil e dos mais diversos países ocupam as telas de cinema da cidade com o 21º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, que tem hoje a sua abertura e vai até o próximo dia 27.

Os filmes e realizadores mais premiados podem ser encontrados nos programas tradicionais do evento, como a Mostra Internacional, que exibe o francês "História de Cão", Palma de Ouro em Cannes, ou o sueco "Incidente no Banco", agraciado em Berlim.

No Panorama Paulista se encontra "Estação", de Marcia Faria, que integrou a seleção oficial do festival francês, enquanto na Mostra Brasil consta "Não Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro, destaque em Paulínia.

Há inúmeras atividades paralelas, contudo, que apostam em obras menos conhecidas, focadas em novas formas de lidar com a linguagem cinematográfica e com o próprio espectador.

"Os curtas estão ultrapassando barreiras, como as distinções de gênero", atesta Zita Carvalhosa, diretora do festival.

Como exemplo, ela cita o caso dos documentários produzidos em animação ao invés do registro tradicional da câmera. Eles estão reunidos em uma programação paralela.

A inventividade vem dos próprios realizadores. Zita relata que, durante o processo de seleção dos filmes, chamou a atenção a quantidade de obras que se comprometiam a contar uma história sem qualquer comunicação verbal --falas de personagens ou narradores-- fazendo com que os organizadores decidissem abrir um espaço próprio a estas iniciativas.

Nesse contexto surge uma das novidades do evento, as palestras Linguagem [e] Técnica, que pretendem trazer à tona o trabalho de outros profissionais atrás das câmeras que não os diretores.

"Eles serão realizados no MIS, espaço onde surgiu o festival e que está investindo na experimentação", diz Zita Carvalhosa.

Também está programado o seminário Curta & Mercado, na tentativa de discutir soluções para que as obras possam gerar retorno aos realizadores.

 

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