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14/09/2010 - 09h07

Diana Krall fala sobre música brasileira e shows no Brasil

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RONALDO EVANGELISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Menos de dois anos após sua última vinda e com dois lançamentos recentes em homenagem ao país, Diana Krall está de volta ao Brasil novamente. A pianista toca hoje no HSBC Brasil e depois passa ainda por Brasília, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Peru.

O show é baseado no álbum "Quiet Nights" (de standards brasileiros e americanos em versão bossa-jazz light) e o DVD "Live in Rio" (idem).

A Folha, claro, foi falar com ela para desenvolver o assunto. Encontrou lista de restrições (só topa falar da vida como mãe, de causas que apoia e das rotinas de beleza e moda) e conseguiu sete minutos ao telefone com a superstar do jazz.

Folha - Ok, primeira pergunta: alguma novidade no show? Novas músicas brasileiras?
Diana Krall - Hmm. Estamos tocando coisas novas que ainda não foram gravadas. Estamos fazendo coisas como Tom Waits, um repertório bem diverso. Mas com poucas coisas novas brasileiras. Tudo bem, não?

Antonio Cotrim/Efe
A cantora e pianista canadense Diana Krall
A cantora e pianista canadense Diana Krall, que se apresenta hoje em São Paulo

Você já sabe como vai ser o show aqui? Parecido com o último que fez?
Tenho uma banda ótima que me acompanha em qualquer direção que eu tomar. Quem sabe o que vai acontecer quando eu chegar pra tocar?

Quer dizer que muito do show é improvisado?
Ah, sim. Somos uma banda de jazz, estamos constantemente improvisando. O importante é manter tudo interessante.

E ainda é emocionante cantar as mesmas músicas brasileiras?
Sou do Canadá. Quando ouvi Stan Getz tocando música brasileira pela primeira vez, tinha 19 anos, foi impactante. Como foi também ver o João Gilberto se apresentando solo, no Carnegie Hall, recentemente. A música brasileira é parte do jazz, cresci ouvindo. Ela pode intimidar ou inspirar, e prefiro me sentir inspirada. Tocar no Brasil sempre me ajuda a crescer artisticamente. É uma afirmação grandiosa, mas é verdade.

Tem ouvido coisas novas?
É sempre difícil citar, mas posso dizer que tenho ouvido muito Stevie Wonder. "Songs in the Key of Life" é um disco complexo! Tenho estudado sua música, é um desafio. Também tenho ouvido Wayne Shorter, Sergio Mendes Trio, Horace Silver. Gosto da Joyce. E da Céu.

DIANA KRALL
QUANDO hoje, às 21h30
ONDE HSBC Brasil (r. Bragança Paulista, 1.281; tel. 4003-1212)
QUANTO de R$ 70 a R$ 400; ingressos esgotados
CLASSIFICAÇÃO 12 anos

 

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