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Diário de Jackie Kennedy chega ao Twitter 50 anos depois
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DA EFE
Os usuários do Twitter podem conferir a partir de hoje o que teria escrito Jacqueline Kennedy na campanha eleitoral de seu marido em 1960 se tivesse tido uma conta na rede social, graças a uma iniciativa da Biblioteca Presidencial John F. Kennedy.
Meio século depois de a ex-primeira-dama redigir uma coluna no jornal "Campaign Wife" sobre como era a campanha longe de seu marido e grávida, a instituição imaginou como ela teria contado essa história se no lugar de uma máquina de escrever tivesse um computador com conexão à internet e muitos seguidores no Twitter.
"Pela primeira vez desde que Jack e eu estamos casados, não pude estar com ele durante a campanha", diz a primeira mensagem publicada na conta, sob o nome de "@jbk1960".
A escolha da data do início das mensagens não é casual: hoje faz meio século da publicação da primeira das sete colunas que Jackie escreveu para apoiar a campanha presidencial de seu marido e que foi distribuída para vários jornais por meio do Comitê Nacional Democrata.
Nas cinco mensagens publicadas até o momento na conta de Twitter, que resume as frases mais reveladoras dos artigos em 140 caracteres, Jackie mostra sua "frustração" por permanecer em sua casa em Hyannis Port (Massachusetts) e "não participar por inteiro" na campanha.
"Decidi que uma forma de deixar de sentir-me à margem seria falar através desta coluna ao povo amável de todo o país", diz outra mensagem.
A ex-primeira-dama, que morreu de câncer em 1994, confessa que "a pior parte" foi "não estar em Los Angeles para a nomeação" de seu marido, e ressalta que ela insistiu para viajar, mas seu ginecologista "se opôs firmemente".
Segundo a porta-voz da Biblioteca Kennedy, Rachel Day, o diário de Jackie "era uma mistura do que estava passando em sua vida e de suas tentativas de aderir aos princípios e políticas da campanha", na qual Kennedy derrotou o republicano Richard Nixon.
A conta de Twitter, que contava com mais de 250 seguidores horas após a ativação, é uma iniciativa derivada do canal da livraria de Kennedy na rede social, que reconstrói os eventos da histórica carreira presidencial e é seguido por mais de 3,6 mil usuários.
Reuters | ||
A ex-primeira-dama dos EUA, Jacqueline Kennedy |
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