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16/06/2011 - 22h42

Artesanal eleva a elegância de Maria Bonita e Priscilla Darolt

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VITOR ANGELO
DE SÃO PAULO

A moda muitas vezes desfila entre paradoxos.

Confira a cobertura da São Paulo Fashion Week

Para se obter uma roupa exclusiva, isto é, o auge da elegância, muitas vezes ela recorre ao trabalho manual, tido desde os tempos dos gregos clássicos algo abaixo do ofício intelectual e com muito pouca dignidade.

Entretanto, para se alcançar algum luxo, é necessário que a construção se engrandeça sendo feita por aquilo que é considerado menor, o artesanal.

Essa percepção parece óbvia para algumas marcas e estilistas hoje mas nem sempre se consegue bons resultados.

Mas não foi isso que aconteceu na tarde desta quinta-feira, 16, na Bienal.

Tanto Maria Bonita quanto Priscilla Darolt investiram no artesanal com primor e eficiência e conseguiram chegar a um certo patamar de elegância provando que sim, existe inteligência no trabalho feito à mão.

Maria Bonita, como sempre, volta às raízes de um Brasil rural ou pobre para fazer seus desafios de modelagem. Desta vez foi mais longe, nos descobridores das terras brasilis, os portugueses.

Todos os trabalhos da estilista Danielle Jensen em tricô com seda, linho com malha e crochê mostram como as peças ficam mais preciosas quanto conjugadas com o que é artesanal.

Assim também procedeu Priscilla Darolt que ao homenagear a diva Josephine Becker que era fruto da miscigenação racial, também preferiu apostar na mistura de materiais como macramês, miçangas e canutilhos.

E como Becker foi um escândalo, em um bom sentido.

Rodrigo Capote/Folhapress
Desfile da grife Maria Bonita no quarto dia do São Paulo Fashion Week
Desfile da grife Maria Bonita no quarto dia do São Paulo Fashion Week
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