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01/08/2011 - 09h31

Bon Jovi encerra turnê com show em Lisboa para 60 mil fãs

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SUSANA IRLES
DA EFE, EM LISBOA

Bon Jovi fechou na noite deste domingo em Lisboa sua turnê mundial com uma inesgotável noite de clássicos do rock orquestrada por seu líder.

"Posso me divertir um pouco?", perguntou sorrindo Jon Bon Jovi depois de uma dança de quadris desproporcional e como se desculpando perante aqueles que ainda se surpreendem em vê-lo em plena forma do alto de seus quase 50 anos.

O cantor e seus companheiros Richie Sambora, Tico Torres e David Bryan, os roqueiros mais famosos de Nova Jersey, demonstraram de novo o fervor de sua eterna juventude neste último show antes de fazer um descanso de dois anos.

Paulo Cordeiro/Efe
Richie Sambora (à esquerda) e Jon Bon Jovi durante apresentação em Lisboa que marcou o fim da turnê da banda
Richie Sambora (à esquerda) e Jon Bon Jovi durante apresentação em Lisboa que marcou o fim da turnê da banda

A banda estremeceu durante quase três horas 60.000 devotos espectadores aos quais presenteou com três bises, com sucessos como "Keep the Faith" e um dramático começo à capela de "Livin' on a Prayer".

Aos fãs mais incondicionais ofereceu surpresas, com canções pouco esperadas como "Any Other Day", e ao público geral satisfez com seus hits mais reconhecidos.

"Raise Your Hands" inaugurou um prelúdio que incluiu "Lost Highway" e uma ou outra canção quase esquecida de seu primeiro disco como "Get Ready", como bem lembrou o cantor.

Mas apenas o hino "It's my Life", que uniu gerações de pais e filhos em uma das turnês mais bem-sucedidas da trajetória da banda, conseguiu despertar a maré de braços que cobria o parque lisboeta de Bela Vista.

A temperatura da noite aumentou ainda mais a partir de "Bad Medicine", o primeiro single de seu quarto álbum "New Jersey", que conseguiu arrancar a alma mais roqueira do guitarrista Richie Sambora e o som dos anos 80 dos teclados de David Bryan.

Canções como "These Days" prestaram homenagem ao legado dos anos 90 do grupo e "Have a Nice Day" foi a melhor representante da época dos anos 2000, quando o grupo se voltou a seu pop rock mais comercial.

Já nos bises, quando o relógio marcava duas horas e meia de show, o grupo amansou o público com baladas clássicas como "This Ain't a Love Song" ou "I'll Be There for You", que Jon interpretou concentrado e com uma carregada dose de dramatismo.

Também não lhe faltou emoção para chegar a seus espectadores aos quais mimou com cuidado. Deixou-os cantar, os fez gritar e pular, e até lhes mostrou orgulhoso seu amor por Portugal quando se atreveu a se envolver em uma bandeira portuguesa.

Sua personalidade jocosa também iluminou a noite quando aquele que foi um rapaz apaixonado pelo heavy metal interrompeu o clássico "Bad Medicine" para cantar alguns versos da mítica melodia do filme "Uma Linda Mulher".

Imprevisível mais uma vez após quase 30 anos sob os holofotes, o grupo fechou a apresentação ao ritmo de "Twist and Shout" dos Beatles, que deixou seus fãs tão sorridentes como eles deixaram o palco.

Esse show pôs o ponto final a "The Circle World Tour", uma turnê que começou em fevereiro de 2010 nos Estados Unidos e Canadá, e que seguiu pelas capitais europeias.

O grupo se atreveu a bater o recorde de 21 shows em Londres em um só mês, ostentado por Prince e que Michael Jackson pretendia também superar antes de sua morte.

Além disso, Bon Jovi conseguiu ser o grupo musical do mundo que mais arrecadou em 2010, na frente de AC/DC e dos irlandeses U2, e ainda não se conhecem os números de 2011.

A dourada maturidade é reconhecida pelo próprio líder do grupo em várias entrevistas, nas quais define o Bon Jovi destes tempos como "mais velhos", mas também "mais sábios".

 

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