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09/09/2011 - 21h53

Eu gosto do Tiririca, diz Beto Silva do "Casseta & Planeta"

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ROBERTO KAZ
DE SÃO PAULO

"Sinceramente? Eu gosto do Tiririca. Acho que o Jader Barbalho e o Maluf são muito piores. Ele me parece ser um cara bem intencionado, assim como o Romário."

A frase foi dita pelo humorista Beto Silva, do "Casseta & Planeta", durante a mesa "O Brasil pelo avesso", ocorrida hoje, às 20h, na Bienal do Livro, no Rio.

Silva, que é autor do livro "Cinco Contra Um" (Objetiva), dividiu o palco com os historiadores Leandro Narloch, que acaba de publicar o "Guia Politicamente Incorreto da América Latina" (com Duda Teixeira; Leya Editora), e Isabel Lustosa, autora da biografia "D.Pedro I, um Herói sem Nenhum Caráter" (Companhia das Letras).

Os três debateram, durante uma hora, como humor e história se misturam, principalmente no tocante a personagens políticos.

Isabel Lustosa, que costuma usar charges de jornais em suas pesquisas biográficas, contou que Getúlio Vargas gostava de ser caricaturado. "A caricatura acaba construindo e fixando um personagem", disse.

Já Narloch, que se autodefine como um especialista em "falar virtudes dos vilões e erros dos heróis", disse escolher seus personagens "pensando naquele público que quero irritar". Por isso, em seu último livro, prefere criticar o esquerdista Salvador Allende (1908-1973) ao general Augusto Pinochet (1915-2006), ambos chilenos. "Se fosse o contrário, o guia não seria politicamente incorreto", disse.

Trazendo o tema para o presente, Beto Silva criticou a lei eleitoral que determina que todos os candidatos a presidente tenham o mesmo tempo de exposição em noticiários televisivos, como o Jornal Nacional. "O problema foi que a lei acabou se estendendo aos programas de humor. Mas que piada eu ia fazer sobre o Eymael?", perguntou.

O encontro atraiu cerca de 50 pessoas ao Café Literário. Nada que se comparasse com o grupo de adolescentes que, ao mesmo tempo, urrava do lado de fora para conseguir autógrafos do jogador de futebol Ronaldinho (ele estava na Bienal para autografar sua revistinha, publicada pela editora Globo).

"Olha aí o nosso concorrente. Assim não dá", brincou a historiadora Isabel Lustosa.

 

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