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10/10/2011 - 09h47

Habitué, Deep Purple volta hoje a São Paulo

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THALES DE MENEZES
DE SÃO PAULO

Aos 66 anos, o londrino Ian Gillan acha graça quando alguém pergunta como cuida da voz. Uma questão pertinente, já que o vocalista do Deep Purple tem um estilo forte de cantar, com gritos agudos. "Canto, só isso. Nunca parei", diz em entrevista à Folha, rindo bastante.

Gillan não é do tipo que fica parado. Ele sobe hoje ao palco da Via Funchal, em São Paulo, com o Deep Purple, gigante inglês do rock pesado em turnê desde 2006.

"É a maior sequência de viagens e shows que já tivemos. No início dos anos 70, sempre fazíamos turnês, mas chegávamos a parar duas vezes no mesmo ano para ir ao estúdio gravar mais um disco. Agora, estamos numa longa estrada", conta Gillan. "Tocamos em 48 países só no ano passado!"

Divulgação
Deep Purple
Banda Deep Purple faz show em São Paulo nesta segunda-feira

A turnê do disco "Rapture of the Deep", lançado em 2006, impressiona. De 17 de janeiro daquele ano, em Londres, até o último dia 25 de maio, na Grécia, foram 442 shows, quinze deles realizados no Brasil. O grupo passou por aqui em três fases da turnê: 2006 (sete shows), 2008 (três) e 2009 (cinco).

Tanta dedicação fez o álbum se tornar o mais bem-sucedido do grupo desde "Perfect Strangers" (1984), chegando a dois milhões de cópias vendidas. Gillan acha que os dois últimos discos da banda não devem nada aos clássicos do Deep Purple.

"Claro que reconheço a importância de 'In Rock' (1970), 'Fireball' (1971) e 'Machine Head' (1972) como álbuns fundamentais no rock, mas garanto a você que 'Bananas', que lançamos em 2003, é nosso trabalho mais bem gravado", afirma Gillan.

O Deep Purple conta hoje com 60% da formação mais amada pelos fãs, a do início da década de 70: Gillan, Ian Paice (bateria) e Roger Glover (baixo). Completariam o quinteto clássico o guitarrista Ritchie Blackmore e o tecladista Jon Lord. Em seus lugares estão, respectivamente, Steve Morse (desde 1994) e Don Airey (desde 2001).

Eles iniciaram em junho uma nova turnê, "The Songs that Built Rock Tour". Mesmo sem material novo, Gillan diz que os shows serão diferentes dos que a banda trouxe ao Brasil nos últimos anos.

"É sempre uma noite diferente; a gente improvisa, sentindo a reação do público. Na turnê passada, chegamos a tocar uma hora num dia e duas horas e meia no seguinte!"

A passagem pelo Brasil já teve shows em Belém, Fortaleza e Campinas. Depois de São Paulo, a banda ainda toca em Belo Horizonte (amanhã) e Curitiba (quarta).

DEEP PURPLE
QUANDO hoje, às 22h
ONDE Via Funchal (r. Funchal, 65, tel. 0/xx/11/3846-2300)
QUANTO de R$ 300 a R$ 130
CLASSIFICAÇÃO 12 anos

 

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