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Petrobras recebe Licença Prévia para obras de complexo petroquímico
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DENISE LUNA
DO RIO
A Petrobras obteve hoje a Licença Prévia para a instalação dos emissários terrestre e submarino do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), uma das maiores obras da estatal em andamento.
Por unanimidade, a Ceca (Comissão Estadual de Controle Ambiental), órgão do qual participam a Secretaria Estadual do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Ibama, Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), dentre outros, aprovou a concessão da licença que estava cercada de polêmica por causar o despejo de efluentes em alto mar.
Para liberar a licença, a secretaria estipulou cerca de 50 condicionantes à Petrobras, entre elas o aumento do tamanho do emissário submarino, que passou de 2 km para 4 km.
Além disso, terá que adotar padrões de tratamento mais rigorosos do que os estabelcidos pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
A empresa terá que investir R$ 160 milhões no saneamento da maior parte dos municípios que serão afetados pela obra, como Maricá e Itaboraí.
O emissário terrestre passará em parte por Itaboraí, município onde será instalado o Comperj, e que receberá R$ 100 milhões para investimentos em saneamento. Maricá receberá R$ 60 milhões em saneamento.
De acordo com o presidente em exercício do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), que também integra a Ceca, a Petrobras só receberá a Licença de Instalação após cumprir todas as exeigências.
"A Petrobras terá um prazo de três anos para executar e concluir as obras de saneamento de Maricá e Itaboraí. Em Maricá essa obra de saneamento vai atender a cerca de 80% da população", disse Firmino.
A OBRA
Apesar das obras do Comperj terem sido iniciadas em 2008, com previsão de começar a operar este ano, apenas 33,3% do empreendimento foi concluído até junho. Após atrasos por conta de greves e chuvas, a nova data para o início da operação é abril de 2015.
Em sua primeira etapa, o Comperj terá capacidade para processar 165 mil barris de petróleo por dia, sendo 42,9% de diesel, 22% de nafta petroquímica, 16% de querosene de aviação, 10% de coque, 5,5% de GLP (gás de cozinha), e 4,1% de óleo combustível.
A segunda etapa do Comperj, ou segundo trem, no jargão da indústria, está em fase de análise e, segundo a Petrobras, será idêntico ao projeto das refinarias Premium I e II, com capacidade de processar 300 mil barris diários e com entrada em operação em 2018.
Na gestão anterior, a previsão é de que a segunda etapa do Comperj teria igual capacidade do que a primeira, ou 165 mil barris ao dia, e está prevista para entrar em operação entre 2017/2018.
Além de refino, o projeto do Comperj inclui produção de lubrificantes e aromáticos, unidades de processamento de gás natural produzido no pré-sal, que também servirá como matéria-prima das plantas petroquímicas previstas para o local.
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