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08/08/2012 - 10h13

Apesar da crise, BM&FBovespa diversifica receitas e lucra mais no 2º tri

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TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

Apesar da crise nos mercados, a BM&FBovespa teve lucro líquido de R$ 300,1 milhões no segundo trimestre deste ano, resultado 2% maior do que no mesmo período de 2011.

O resultado poderia ter sido maior se não fosse um ganho financeiro menor consequente da redução dos juros brasileiros e um pagamento maior de Imposto de Renda e de CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) devido a política de uso de crédito tributário.

Pela primeira vez, a Bolsa obteve receitar maior com contratos de derivativos do que com ações, reduzindo sua dependência dos negócios com Vale e Petrobras, as duas maiores empresas do mercado acionário brasileiro.

Dos R$ 541,2 milhões do faturamento líquido, 39% vieram dos negócios com derivativos e 37% do mercado à vista de ações.

"É uma notícia importante que mostra maior diversificação da nossa estrutura de receita e uma maior sofisticação do mercado", disse Edemir Pinto, presidente da Bolsa.

Segundo a Bolsa, as receitas com produtos de rápido crescimento --como ETF (fundos de índices), formação de mercado de opções, Tesouro Direto, futuro de índices e aluguel de ações-- já representam 9% das receitas totais.

No período, o destaque fica para o crescimento das negociações eletrônicas de alta frequência que caminham para somar 10% do volume da Bolsa. No segundo trimestre, as transações atingiram 9,4% do total, enquanto no primeiro trimestre estavam em 8,5%.

Feitas por supercomputadores, programados para lucrar com oportunidades de ganho em casas decimais, essas transações ampliam a liquidez da Bolsa e têm cobrança diferenciada, com margem menor de ganho individual, mas com altíssimo volume.

 

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