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21/08/2012 - 19h25

CVM absolve todos os acusados em compra da Suzano pela Petrobras

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DENISE LUNA
DO RIO

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) absolveu 20 acusados de utilizar informação privilegiada na época da compra da Suzano pela Petrobras nesta terça-feira (21).

Todos eram ligados de alguma maneira ao banco Prosper, e acusados alguns tinham ligação de amizade com os controladores da Suzano.

Segundo a relatora do caso e diretora da CVM, Luciana Dias, havia indícios de possível uso de informação privilegiada.

Em abril de 2007, Petrobras e Suzano firmaram acordo de confidencialidade enquanto negociavam uma possível parceria.

Meses depois, a negociação se transformou em uma operação de venda das ações da Suzano para a estatal do petróleo.

BANCO PROSPER

Na época, a CVM percebeu uma negociação atípica das ações pelo Banco Prosper, responsável por 14% das negociações com ações da empresa petroquímica.

Além do banco Prosper, oito fundos e clubes de investimentos do banco eram considerados suspeitos, além de administradores do banco e pessoas ligadas a esses administradores, entre amigos e parentes.

FALTA DE PROVAS

Mas, segundo o voto da relatora, não foi possível comprovar as acusações de informação privilegiada e a defesa dos réus apresentou argumentos que derrubaram a tese da acusação.

O parecer de Dias foi acompanhado pelos demais membros da diretoria da CVM.

"A relação de amizade e parentesco não é suficiente isoladamente para caracterizar informação privilegiada", disse a relatora, que votou pela absolvição de todo os acusados. "O fato dos investidores agirem dentro do seu padrão de investimentos é indício de que não houve informação privilegiada."

 

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