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06/11/2012 - 19h15

Governo reconhece 'aperto' no abastecimento de combustível

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RENATA AGOSTINI
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

O governo reconheceu que o país passa este ano por uma situação mais complicada de abastecimento de combustíveis, mas descartou que ocorram problemas graves de fornecimento nos próximos meses.

"É uma situação de mais aperto. Mas não estamos preocupados. A ANP (Agência Nacional de Petróleo) está acompanhando o assunto e nos garantiu que está tranquila", disse Marco Antônio de Almeida, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia.

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Ele afirmou, no entanto, que podem ocorrer "problemas pontuais" em algumas regiões do país.

"Não descarto, mas serão problemas específicos. Pode ser que ocorra até em regiões que não foram elencadas como vulneráveis", explicou.

Segundo o secretário, a Petrobras também relatou ao governo que está fazendo o necessário para que não ocorram interrupções no abastecimento de gasolina e de outros derivados de petróleo este ano.

GASOLINA

Conforme a Folha informou no domingo (4), desde o mês passado o governo passou a discutir em reuniões com a Petrobras, a ANP e as distribuidoras um plano de emergência para evitar a falta de combustível nos postos no fim do ano.

As regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste são as que necessitam de reforço na estrutura de distribuição, além dos estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.

A preocupação do governo surgiu diante do forte crescimento no consumo de gasolina, que este ano passará pela primeira vez dos 36 bilhões de litros, e pelo fato de que há pico na demanda pelo combustível nos meses de novembro e dezembro.

Para atender a alta nas vendas de gasolina, o país tem sido obrigado a aumentar as importações do produto, o que tornou a logística de distribuição mais complexa.

Podem ocorrer atrasos na chegada dos navios que trazem o combustível nos portos, ou ainda no transporte do produto entre um Estado e outro, que é feito por meio de caminhões.

 

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