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Lucro da Oi cresce 392% no terceiro trimestre
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LUCAS VETTORAZZO
DO RIO
A Oi encerrou o terceiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 314,6 milhões, alta de 392% em relação ao segundo trimestre deste ano.
Segundo a operadora de telefonia, não é possível comparar o resultado atual com o de um ano antes por conta da reestruturação societária decorrente da aquisição da Brasil Telecom, finalizada em fevereiro deste ano.
O aumento da base de clientes de telefonia móvel e o crescimento dos indicadores de TV por assinatura foram, segundo a empresa, os responsáveis pelo desempenho durante o ano.
"Conseguimos reverter a tendência negativa da receita principalmente pelo aumento dos planos pré-pagos e da melhora da telefonia residencial, com destaque para o crescimento de TV por assinatura", disse o presidente da Oi, Francisco Valim.
Nos nove primeiros meses do ano, o lucro líquido da Oi foi de R$ 724,5 milhões, resultado que é impactado por uma questão contábil decorrente do processo de aquisição da BrT (Brasil Telecom), ocorrida em 2009.
A empresa tem de considerar contabilmente --sem efeito para o caixa-- a amortização de alguns ativos da BrT. De acordo com a Oi, sem esse efeito, o lucro da empresa teria sido de R$ 1,4 bilhão de janeiro a setembro desse ano.
RECEITA
A receita líquida da Oi no terceiro trimestre deste ano atingiu R$ 7,04 bilhões, alta de 1,9% ante trimestre anterior.
De acordo com Valim, a receita do trimestre coloca a Oi no terceiro lugar entre as quatro maiores empresas de telecomunicações do país. O executivo leva em conta, porém, a receita e não o número de clientes. Na base de clientes, a empresa continua em quarto lugar, atrás da operadora Claro.
"Nós consideramos a receita por achar um critério mais relevante do que número de clientes. Pelo segundo trimestre consecutivo, somos a terceira maior receita do setor", disse Valim.
A base de clientes da Oi atingiu 73,2 milhões de clientes no terceiro trimestre. O número representa um avanço de 1,3% na comparação com o segundo trimestre.
Telefonia móvel encerrou o terceiro trimestre em 45,5 milhões de clientes, alta de 0,8% em relação ao segundo trimestre.
Na telefonia residencial, que inclui telefone fixo, banda larga e TV por assinatura, a base atingiu 18,1 milhões, alta também de 0,8% na comparação trimestral.
No setor empresarial e corporativo, a empresa encerrou o período com 8,7 milhões de clientes, avanço de 4,9%.
EBITDA
A geração de caixa da empresa, medida pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), foi de R$ 2,1 bilhões, alta de 2,1%. A margem Ebitda alcançou 31%, em linha com a meta da companhia para o ano.
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