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14/11/2012 - 15h06

Operários da refinaria de Abreu e Lima contrariam Justiça e mantêm greve

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FÁBIO GUIBU
DE RECIFE

Os operários que trabalham nas obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, e da Petroquímica de Suape (PE), decidiram na manhã desta quarta-feira (14) manter a greve iniciada em 31 de outubro, considerada ilegal pela Justiça do Trabalho.

A decisão foi tomada em assembleia, realizada no complexo portuário e industrial de Suape (a 60 km de Recife). Houve tumulto com a PM quando um grupo de grevistas tentou retirar operários que trabalhavam nos canteiros de obras.

Policiais militares dispararam tiros de balas de borracha e lançaram bombas de efeito moral para conter os manifestantes. Não há registro de feridos graves.

Após a confusão, os trabalhadores realizaram a assembleia e saíram em passeata, provocando congestionamento nas vias internas de Suape.

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 6ª Região, com sede em Recife, que havia determinado a ilegalidade da greve, fixou multa de R$ 5.000 por dia, no caso de descumprimento da ordem.

Os 46 mil operários da refinaria e 8.000 da petroquímica reivindicam a equiparação salarial entre os trabalhadores que executam as mesmas funções nas duas empresas.

Segundo o presidente do Sintepav (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem) de Pernambuco, Aldo Amaral, a diferença chega a mais de 40% em algumas funções.

A advogada do Sindicato Nacional das Indústrias da Construção Pesada-Infraestrutura, Margareth Rubem, disse que as empresas oferecem reajustes que variam de 1% a 30%.

De acordo com ela, 50% dos operários voltaram aos canteiros de obras. O sindicato dos trabalhadores diz que a adesão à greve é "praticamente total".

 

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