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20/11/2012 - 11h49

HP tem prejuízo de US$ 6,85 bi no 4º trimestre fiscal com aquisição

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DO VALOR

A Hewlett-Packard, uma das principais fabricantes de computadores do mundo, reportou um prejuízo de US$ 6,85 bilhões em seu quarto trimestre fiscal, encerrado em 31 de outubro.

O desempenho contrasta com o mesmo intervalo do ano fiscal anterior, quando a companhia reportou um lucro líquido de US$ 239 milhões.

Segundo a companhia, o resultado do trimestre inclui despesas de cerca de US$ 8,8 bilhões, sendo que a maior parte está relacionada à aquisição da Autonomy.

Entre julho e outubro, a HP registrou receita líquida de US$ 29,95 bilhões, queda de 7% frente aos de US$ 32,12 bilhões registrados um ano antes.

"Estamos particularmente satisfeitos pelo fato de que conseguimos melhorar nosso balanço, gerando US$ 4,1 bilhões em fluxo de caixa operacional e retornando US$ 384 milhões aos nossos acionistas por meio de recompra de ações e dividendos", afirmou Meg Whitman, presidente e executiva-chefe da HP.

A divisão de sistemas pessoais registrou queda de 14% na receita. Os desktops e notebooks contribuiu em grande parte para esse declínio, com um recuo de 12% nas vendas.

As receitas da divisão de impressão também recuaram, para US$ 6,08 bilhões, uma redução de 5% na comparação anual. Na mesma direção, a receita de serviços registrou queda de 6%, para US$ 8,7 bilhões.

O segmento de servidores, armazenamento e redes teve, por sua vez, uma retração de 9% na receita.

Os únicos segmento a apresentar crescimento no período foram as divisões de software e de serviços financeiros, com expansões de 14% e 1%, respectivamente.

ANO FISCAL

A empresa encerrou o ano fiscal de 2012, concluído em outubro, com prejuízo líquido de US$ 12,65 bilhões, revertendo um lucro líquido obtido no ano anterior de US$ 7,07 bilhões.

A receita líquida da companhia apresentou uma queda de 5,4%, para US$ 120,36 bilhões no ano.

A HP registrou queda nas vendas de computadores e de impressoras. Também registrou perdas com o segmento de serviços ao longo do ano, o que já havia sido considerado um indício de que a companhia sobrevalorizou a aquisição da Electronic Data Systems, em 2008.

REESTRUTURAÇÃO

A companhia vem passando por um grande processo de reestruturação desde 2011, que inclui a demissão de 27 mil funcionários no mundo este ano.

Meg Whitman, atual diretora-presidente da companhia, foi nomeada para o cargo em setembro do ano passado, depois que o conselho de administração decidiu demitir Léo Apotheker do cargo.

A HP tem enfrentado dificuldades para responder a dúvidas dos investidores sobre o seu destino.

A companhia chegou a avaliar a possibilidade de venda da divisão de computadores --seu principal negócio-- e, entre os principais fabricantes de computadores, foi a que demorou mais tempo para se decidir se competiria ou não no mercado de tablets, tendo anunciado o seu primeiro aparelho apenas em outubro deste ano.

Além disso, é a única empresa que ainda não optou por competir no segmento de smartphones, contrariando as expectativas do setor, que prevê uma adoção crescente de dispositivos móveis em detrimento de computadores.

 

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