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28/02/2013 - 15h20

Economia fraca e vendas ruins derrubam confiança do comércio

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DO VALOR

Economia ainda fraca e ritmo menor de vendas no comércio fizeram o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (Icec) recuar pela segunda vez consecutiva.

O índice caiu 1% este mês, ante recuo de 1,6% em janeiro, informou nesta quinta-feira a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com fevereiro do ano passado, houve recuo de 2,6% no Icec.

Na análise da CNC, os resultados refletem as condições atuais da economia e também a fatores sazonais do setor. Historicamente, no primeiro trimestre de cada ano, a demanda é mais fraca do que a apurada no quarto trimestre.

A entidade pondera, contudo, que, nas comparações com ajuste sazonal, é possível perceber que as vendas estão operando em nível inferior ao apurado em iguais períodos do ano passado. Isso, na prática, tem impedido recuperação mais sustentável do nível de confiança do empresário do comércio. Para a entidade, a conjuntura delineada para o varejo ao longo de 2013 será menos favorável do que a observada no ano passado.

A CNC detalhou, em seu comunicado, que a desaceleração econômica e o menor faturamento do varejo nesta época do ano levaram a quedas, em fevereiro ante janeiro, em dois dos três subindicadores usados para cálculo do Icec. É o caso de condições atuais (-2,7%) e investimentos (-2,85%). Já o terceiro indicador, de expectativas, mostrou alta de 1,5% na mesma comparação.

No entanto, ao se comparar com fevereiro do ano passado, o indicador de expectativas do empresário do comércio este mês caiu 1,8%; enquanto condições atuais mostrou queda de 6,6% em fevereiro ante fevereiro de 2012. Já o subíndice de investimentos subiu apenas 0,2% no mesmo período de comparação.

DESACELERAÇÃO

Na avaliação da CNC, a desaceleração das vendas no comércio, evidenciada pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, vem corroendo o otimismo no setor desde o início do segundo semestre de 2012.

Para 2013, a expectativa é que o volume de vendas do varejo cresça de forma menos intensa, com expansão de 6,7%, ante o aumento de 8,4% observado em 2012.

Esse cenário pode influenciar as contratações do setor ao longo do ano. A expectativa da CNC é que o estoque de vagas formais no varejo acompanhe o ritmo menor de crescimento das vendas, com alta de 3,5% em 2013, ante aumento de 4,2% em 2012.

O universo do Icec abrange 6.000 empresas em todas as capitais do país.

 

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