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Não há risco de racionamento de energia 'nem agora, nem nunca mais', diz ministro
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JULIA BORBA
DE BRASÍLIA
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) afirmou nesta segunda-feira (8) que não haverá racionamento de energia elétrica no país "nem agora, nem nunca mais".
"Decidi tranquilizar a população brasileira. O fornecimento de energia no Brasil está garantido", disse.
Segundo Lobão, o nível dos reservatórios atingiu níveis baixos no fim de 2012 e início de 2013, mas essa situação "foi vencida, superada".
"Se depender da gente [do governo], teremos energia para o país crescer 4% ou 5%", disse o presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim.
Para Lobão, o uso das térmicas --que são as usinas que geram energia pela queima de carvão ou óleo combustível, por exemplo-- foi fundamental para manter essa segurança energética neste ano, afetado por forte seca.
Mais uma vez o governo usou o argumento de que essa geração, ainda que custe caro, sempre valerá a pena se o objetivo for evitar um inconveniente um apagão no país.
"As térmicas existem para ser utilizadas e não para enfeitar o sistema", disse. "Não há risco. Nem agora, nem nunca mais. Isso ficou em 2001. Nós aprendemos e isso nunca mais ocorrerá no Brasil", completou Lobão.
O ministro também disse que atrasos em obras de geração e transmissão não estão prejudicando o sistema brasileiro. A ocorrência desses atrasos também é considerada "normal", no Brasil ou em qualquer outro.
"A Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] identificou atraso em relação cronograma inicialmente estabelecido [para obras do sistema elétrico]. Esse cronograma já conta com uma folga", comentou o diretor-geral interino da agência Romeu Rufino.
"Isso despertou nossa preocupação para cobrar mais das empresas, para que não comprometa o abastecimento. Nosso relatório já deixa claro que nenhum desses atrasos comprometerá os eventos esportivos".
RESERVATÓRIOS
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a meta para os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste é de manter 47% de reserva de água no final do período seco, em novembro deste ano.
Para o sistema hidrelétrico do Nordeste o objetivo é manter 35% dos reservatórios abastecidos, também em novembro.
O ministro evitou dizer quando que as térmicas serão desligadas. Ele reforçou que serão feitas análises mensais para decidir o momento apropriado.
Para o governo, a meta dos reservatórios imposta é bastante conservadora, já que considera manter o atendimento em todo país mesmo que venha no próximo ano a pior seca das últimas oito décadas.
"Estamos trabalhando para que não haja a mínima possibilidade de azar. Mesmo que a natureza esteja contra a gente. E ela não está", disse Maurício Tolmasquim.
O risco de desabastecimento, segundo técnicos do governo está em 2%. Esse nível já teria chegado a 20% no início do ano.
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