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Plano de banda larga deve receber R$ 125 bi em dez anos, diz ministro
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DO VALOR
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse há pouco que a nova etapa do Programa Nacional de Banda Larga, que foi batizada de "PNBL 2.0", já está com o valor estimado em investimentos em R$ 125 bilhões para os próximos dez anos. O custo é superior ao de R$ 100 bilhões anunciados anteriormente.
"Se formos pegar as rede de longa distância, em cerca de R$ 27 bilhões de infraestrutura, e as redes de acesso nas cidades, com mais R$ 100 bilhões, estamos falando de algo em torno de R$ 125 bilhões em investimentos", disse Bernardo. Segundo ele, o assunto foi discutido esta semana com a presidente Dilma Rousseff.
Para atender à demanda por redes de fibras ópticas, o ministro disse que já definiu algumas alternativas. "Por exemplo, nas frequências de 700 megahertz (Mhz), vamos colocar parte das construções de rede de longa distância. Essa vai ser uma das prioridades que a gente tem conversado com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que achou perfeitamente viável", disse ao se referir à faixa de radiofrequência que será liberada pelos canais de TV aberta, após a migração para sistema digital, para os serviços de quarta geração de celular (4G).
"Já temos 3.200 municípios com rede de fibras ópticas, o que significa que existem mais de 2.000 onde ainda precisaria ser feita a instalação. Mas existem alguns casos em que isso não é viável, como no interior da Amazônia, por exemplo, onde não é possível levar a rede de fibra óptica até o município. Teremos que ter a alternativas `de conexão~ por satélite ou rádio", afirmou.
Bernardo reiterou que os serviços de 4G na faixa de 700 Mhz serão ofertados somente em 2015. "Vamos fazer o leilão em março, mas isso leva mais um período para assinarmos os contratos em meados do ano, em 2014. E as empresas têm que construir a infraestrutura para atender. Com isso, vai ser só em 2015", disse o ministro.
Durante a Copa das Confederações e Copa do Mundo de 2014, os serviços 4G estarão disponíveis no país com o uso da frequência de 2,5 gigahertz (Ghz), que foi licitada no ano passado pela Anatel.
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