Vale investiga suposto grampo de funcionários e de jornalistas
A Vale abriu uma auditoria interna para investigar denúncia de um ex-funcionário da mineradora, que acusa ex-diretores da companhia de ordenar escutas telefônicas ilegais.
A empresa nega a prática, mas fará a investigação interna. Segundo a revista "Veja", um ex-gerente da área de inteligência fez denúncia ao Ministério Público Federal sobre escutas a funcionários, infiltração de pessoas em movimentos sociais e acompanhamento de contas telefônicas de jornalistas.
O Ministério Público está investigando as denúncias, mas as diligências estão sob segredo de Justiça. A Vale refuta as acusações. Diz que o funcionário foi demitido por justa causa por uso abusivo do cartão corporativo.
De todo modo, a empresa diz que "não compactua com este tipo de método e repudia qualquer atuação desta natureza na empresa, assim como não acredita que tais fatos tenham de fato ocorrido."
A Vale nega os supostos grampos. Afirma, porém, que monitorou movimentos sociais "para evitar a ocorrência de acidentes, já que muitas vezes os grupos em questão ameaçam interromper a circulação de trens". O caso ocorreu na gestão anterior à dos atuais presidentes do conselho e da empresa.
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