Ex-produtor da Parada Gay de São Paulo cobra dívida de R$ 130 mil da organização
Após realizar por sete anos a captação de recursos e parte da produção da Parada Gay de São Paulo, o marqueteiro André Guimarães cobra na Justiça uma dívida de R$ 130 mil da associação do evento.
Gastos de casas gays devem movimentar R$ 6,9 bi em 2013
"A parada perdeu a profissionalização que havia conquistado", afirma. "Se no passado eram 20 patrocinadores, hoje não chegam nem a cinco. As empresas perceberam essa perda de profissionalismo", diz Guimarães, que trabalhou durante anos em eventos como as festas de 1º de Maio realizadas pelas centrais sindicais.
Se por um lado as empresas ainda não sabem como incorporar a diversidade em seus produtos, o marqueteiro diz que, do outro, também faltam pessoas preparadas para avançar na discussão desse tema. "Havia uma proposta de fazer cursos de qualificação, treinar funcionários. Mas nada nunca andou", afirma.
OUTRO LADO
Na versão dos organizadores da Associação da Parada do Orgulho GLBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), o marqueteiro cobra na Justiça um percentual sobre o patrocínio de Petrobras e Caixa, em 2011, ano em que o evento não foi realizado por ele.
"Uma das contas da associação foi bloqueada e o assunto está sendo tratado na Justiça", informou a associação.
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