Análise: Organizações devem esquecer ego e pensar no bem social maior
Assunto corrente no Brasil e fora é a quantidade de organizações sociais existentes.
Em tempos de crise e consequente redução do capital abundante, os financiadores se tornam mais restritivos e muito mais seletivos trazendo à tona questionamentos como: quanto de cada real investido efetivamente chega diretamente ao beneficiado e promove um claro impacto social de longo prazo?
ONGs aderem a fusões e à cartilha do setor privado
Se pensarmos o terceiro setor com um viés de segundo, o ganho de sinergia é evidente na união de esforços tanto via trabalho em rede como na efetiva fusão de organizações.
Para união de organizações sociais o fundamental é a vontade, sem ela todos os ganhos esperados se tornam secundários.
Numa linguagem mais direta: precisamos apartar o ego, virtude muito comum na área de filantropia.
O ego é responsável pela criação desacelerada de organizações sociais, que têm como objetivo ajudar e gerar impacto social, mas, por falta de recursos, acabam trabalhando apenas o superficial do problema sem resolvê-lo efetivamente.
BENEFÍCIOS
Listo abaixo alguns pontos importantes pós-fusão. Certamente vários outros poderiam ser acrescentados:
1) Força institucional: Organizações maiores geram percepção de solidez;
2) Influência: Tem-se um claro aumento do poder de influenciar o meio ao redor para refletir sobre sua causa social, tais como apoiadores, setor público e comunidade;
3) Racionamento de custo: a concentração das áreas administrativas disponibiliza recursos para as atividades fim, de impacto;
4) Capilaridade: Aumenta-se o público beneficiado;
5) Acesso a apoiadores: poder público, empresas, fundações, organizações internacionais, pessoas físicas de alto poder aquisitivo além de consultorias e auditorias;
6) Aumento da solidez: Pode-se pensar em área especializada em captação de recursos com foco e metas, evitando altos de baixos no caixa;
7) Credibilidade e conhecimento: A fusão entre organizações, além de deixá-las mais estratégicas para desempenhar a função, também agregará conhecimentos jamais explorados antes.
MARCOS FLÁVIO AZZI é presidente do Instituto Azzi, especializado em doações
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