Apple mira emergentes com 'iPhone pop'
Em setembro, Tim Cook subirá em um palco escuro para levar adiante uma tradição anual da Apple: a apresentação do mais recente iPhone.
O iPhone criou o mercado de smartphones e se tornou o principal produto da Apple.
No entanto, a despeito de ter vendido dezenas de milhões de iPhones, a Apple continua a perder participação de mercado para o Google Android. Muita gente questiona se isso importa, já que a Apple ainda retém a maior fatia dos lucros do setor.
A empresa parece ter decidido que importa. Neste ano, está pensando diferente.
Cook, presidente-executivo, mostrará dois novos modelos: o iPhone 5S, uma versão melhorada do iPhone 5; e um segundo que, dizem boatos, vai se chamar iPhone 5C.
"É a maior reformulação da linha do iPhone em muito tempo", disse Wayne Lam, analista do IHS.
O que será que o C quer dizer? Seguem cinco sugestões:
Custo: o iPhone sempre foi um produto premium. Mas Cook reconhece que um modelo mais barato é necessário para atrair a próxima onda de compradores. Isso é especialmente importante nos mercados emergentes.
Cores: a Apple sempre foi uma marca que prezou as cores. Mas o iPhone vem sendo sempre monocromático, primeiro preto e depois com uma versão branca.
Vazamentos sugerem que o iPhone 5C será o momento technicolor da companhia, com revestimentos plásticos vermelhos, azuis ou amarelos.
O fator "cool": a despeito de oferecer um iPhone mais barato, os analistas dizem que a Apple não vai querer comprometer sua imagem como empresa cool. O iPhone 5C deve concorrer com aparelhos de preço médio.
É uma busca de um equilíbrio difícil pela Apple: cobrar o bastante para manter a imagem de produto exclusivo, mas vender o iPhone 5C por preço baixo o bastante para elevar sua fatia de mercado.
Tim Cook: encontrar esse equilíbrio é o mais difícil teste para a liderança de Cook, até o momento. "Isso mostra de que forma a Apple está se adaptando ao mercado", diz Lam. "Durante muito tempo, eles ditaram o gosto. Agora que o mercado amadureceu, a Apple precisa se adaptar."
China: No país, o preço será fundamental. O maior mercado mundial de smartphones é também um dos mais competitivos e conta com imensa oferta de aparelhos Android baratos. A marca perdeu mercado na China para concorrentes locais como Xiaomi e Lenovo.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
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