Mão de obra formal dobrou em seis anos na construção civil
A mão de obra formal na construção civil teve um aumento de 109,6% entre 2006 e o ano passado, passando de 1,4 milhão para 3 milhões de trabalhadores com carteira assinada no Brasil.
Os dados são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Ainda segundo a entidade, entre 2007 e 2012, o aumento salarial destes profissionais, em todos os Estados, foi, em média, de 66%.
O mestre de obras viu um aumento na renda, no período, de 81%, e o armador, de 71%. Pedreiros e serventes viram o salário crescer 66% e 63%, respectivamente.
Para a assessora técnica da CBIC, Geórgia Grace, a expansão da produção no setor resultou no aumento de renda, "que aumentou a atratividade do profissional".
Mas, de acordo com a assessora, contribuiu para esse aumento não apenas o "boom" vivido pela construção civil na década passada, mas também a necessidade de encontrar um profissional melhor qualificado.
"Isso é importante, pois a força do mercado está começando a quebrar o estigma do profissional na construção civil, de que, se alguém é pedreiro, é porque não estudou", afirma.
Segundo Grace, a busca por qualificação afeta também a implantação de novas tecnologias nos canteiros de obras do país.
"Hoje, não adianta as indústrias lançarem seus produtos no mercado se não faze um convênio com institutos profissionalizantes para qualificar os trabalhadores", observa.
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