Dilma reconhece inflação alta no início do ano, mas diz que problema foi enfrentado
A presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta segunda-feira (28) que a inflação esteve alta no início do ano, mas disse que o problema foi "enfrentado sem tréguas" e "com boa gestão fiscal" pelo governo.
"A inflação, que no início do ano se mostrava alta e incomodava a todos, foi enfrentada sem tréguas", declarou a presidente durante evento em São Paulo.
Segundo Dilma, a economia do Brasil "vai bem" mesmo com a crise econômica mundial e que o país "persegue incessantemente uma boa gestão fiscal".
"Nunca é demais lembrar que o Brasil tem apresentado sistematicamente um dos melhores desempenhos fiscais no mundo já ao longo de alguns anos", afirmou.
A presidente destacou ainda a baixa taxa de desemprego, a atividade do mercado interno e a redução dos índices de inadimplência no país para manter a economia aquecida neste ano.
As conquistas econômicas e políticas do Brasil, disse a petista, foram resultado de contribuições de diversos governos.
"Nós vencemos a inflação, estabilizamos as contas públicas, pagamos a dívida externa, saímos da supervisão do Fundo Monetário e emergimos neste século como uma das maiores economias do planeta", afirmou Dilma. "Enfrentamos a desigualdade social, que, se não fosse enfrentada nos últimos dez anos, teria provocado, aí sim, efetiva turbulência e divisão na nossa sociedade", completou.
Ela exaltou também os dez anos do Bolsa Família como parte fundamental desse processo. "Esse é o caminho que nós construímos juntos em todo esse processo da história recente. Cada um dando sua contribuição. Tem a contribuição dos últimos dez anos, dos 15, dos 20 e a contribuição de todos os que lutaram e construíram a democracia no país".
LEILÃO DE LIBRA
A presidente explicou o modelo de partilha adotado no leilão do campo de Libra do pré-sal. Segundo Dilma, o modelo de partilha só foi adotado porque o governo federal sabe que "há petróleo" em quantidade e de qualidade. "O leilão de Libra foi um sucesso", afirmou.
Dilma chamou de "forte e eficiente" o consórcio formado pela Petrobras com duas estatais chinesas e as europeias Shell e Total. "Competência tecnológica e recursos financeiros são a marca desse consórcio", disse a petista.
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