Banco Central diz que parte da alta dos juros ainda não tocou a inflação
O Banco Central voltou a dar sinais de que o ciclo de alta da taxa básica de juros (Selic) iniciado em abril do ano passado está próximo do fim.
O presidente da instituição, Alexandre Tombini, disse nesta quarta-feira (16) que parte relevante da política de juros "ainda não tocou a inflação".
Afirmou ainda que o câmbio deixou de ser um fator que estava se contrapondo ao trabalho do BC de combate à inflação.
Em relação à alta recente do IPCA –de 0,92% em março–, influenciada em parte pelos preços dos alimentos, Tombini voltou a dizer que houve um choque "temporário" nesse segmento.
"O Banco Central vem trabalhando para que esse choque se circunscreva ao setor. A inflação de alimentos já vem dando mostra de recuo. Com isso, veremos a inflação mensal nos próximos meses recuando."
As projeções do mercado financeiro são de que a Selic, que subiu de 7,25% para 11% ao ano nos últimos 12 meses, chegue a 11,25% na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do fim de maio. Parte dos analistas avalia, entretanto, que o BC pode manter os juros no patamar atual até o fim do ano.
Tombini participou de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
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