Gastos do governo crescem 0,7% e impulsionam o PIB no trimestre
Nos três primeiros meses de 2014, ano eleitoral, o ritmo da economia na comparação com o trimestre anterior foi ditado pelos gastos públicos, ao passo que o consumo da família, carro-chefe há vários trimestres, veio negativo, demonstrando estrangulamento de sua capacidade de consumo devido ao endividamento, a alta dos juros e a inflação.
O desempenho do PIB, de 0,2% teve como única contribuição positiva, sob a ótica da demanda, os 0,7% do consumo da administração pública, enquanto as famílias consumiam 0,1% menos.
O setor externo deu contribuição negativa de 4,7%, puxado pela queda de 3,3% nas exportações, resultado do fator câmbio, que, no atual patamar de R$ 2,30, tira competitividade dos exportadores e favorece a importação.
A variação de -2,1% no investimento derrubou sua participação no PIB a 17,7%, pior patamar desde 2009, considerando primeiros trimestres do ano. É resultado do fraco desempenho da indústria de máquinas e equipamentos e também do encolhimento da construção civil, de 2,3%.
POUPANÇA
A taxa de poupança do país atingiu o pior patamar da série do PIB, que vai até 2000, considerando primeiros trimestres, chegando a 12,7%.
O melhor resultado havia sido no primeiro trimestre de 2004, ao nível de 18%. Foi resultado da maior necessidade de recursos do exterior para financiar os investimentos e o maior consumo das famílias.
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