Brasil e Venezuela afetam receitas da Coca-Cola no segundo trimestre
A venda das operações de engarrafamento no Brasil em 2013 e questões políticas na Venezuela tiveram um impacto negativo nos resultados da Coca-Cola no segundo trimestre de 2014. Em relatório de resultados divulgado nesta terça-feira (21) aos acionistas, a companhia revela queda de 1% nas receitas, que somaram US$ 12,5 bilhões, em relação ao mesmo período de 2013.
Nem mesmo as vendas durante o início da Copa do Mundo 2014 conseguiram aumentar o faturamento da Coca-Cola. Apesar do resultado, o lucro bruto permaneceu estável, a US$ 7,7 bilhões.
Em relação à Venezuela, o relatório informa que tem sido afetada por medidas adotadas pelo país. "Como revelamos no último trimestre, o governo venezuelano emitiu novo decreto que impõe um limite máximo para as margens de lucro."
Reprodução/Youtube/cocacola | ||
Faturamento da empresa caiu 1% devido ao "impacto estrutural" de mudanças no Brasil e na Venezuela |
AMÉRICA LATINA
A companhia estima que somente a venda das operações no Brasil, concluídas no ano passado, terão um efeito desfavorável de 1 ponto percentual sobre as receitas e o lucro de 2014, com o impacto concentrado na primeira metade do ano.
A respeito da Venezuela, a previsão é a de que as decisões tomadas pelo governo causem uma redução entre 1 e 2 pontos percentuais nas receitas e diminuição de cerca de 3% no lucro operacional.
O Brasil, segundo a revista Forbes, representa cerca de 7% do volume de vendas da Coca-Cola. A companhia detém 27%¨do mercado de bebidas do país e investiu US$ 31 milhões nos últimos quatro anos para aumentar as vendas durante o Mundial.
VOLUME DE VENDAS
Apesar da redução nas receitas, o volume de vendas da Coca-Cola teve alta de 3% no trimestre, acumulando crescimento de 2% em 2014.
As bebidas gaseificadas, principais produtos da companhia, aumentaram as vendas em 2% no período. As vendas de Sprite e Fanta, outras marcas da Coca-Cola, subiram 6% e 2% respectivamente.
Já as bebidas sem gás, que incluem água (com e sem sabor), sucos, chás e bebidas energéticas, tiveram alta de 5% no período e de 6% no ano.
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