Conflito entre Rússia e Ucrânia gera tensão nos mercados de ações globais
O principal índice da Bolsa brasileira opera no vermelho nesta quarta-feira (6), acompanhando o mau humor nos mercados internacionais em meio aos desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia, que parece estar longe de terminar.
O Ibovespa registrava, às 11h25 (de Brasília), desvalorização de 0,27%, para 56.048 pontos. O volume financeiro era de R$ 1,311 bilhão. No mesmo horário, as Bolsas nos EUA caíam em torno de 0,1%, enquanto na Europa os principais índices de ações recuavam mais de 1%.
A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) disse nesta quarta-feira que a Rússia reuniu cerca de 20.000 tropas prontas para combate na fronteira leste da Ucrânia e pode usar o pretexto de uma missão humanitária ou de manutenção de paz para invadir o país.
Ontem, o presidente russo Vladimir Putin havia dito que ordenou seu governo a retaliar as medidas restritivas à Rússia adotadas por EUA e a União Europeia.
As ações da Petrobras subiam, apesar do clima de aversão ao risco entre os investidores, refletindo as expectativas pela divulgação de uma nova pesquisa eleitoral Ibope, segundo analistas.
O levantamento está previsto para ser divulgado nesta quinta-feira (7), segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Às 11h25, os papéis preferenciais (sem direito a voto) da estatal ganhavam 1,72%, para R$ 20,04 cada um.
Também operava no azul a ação da companhia aérea Gol, depois que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, sem restrições, acordo de compartilhamento de voos entre a VRG Linhas Aéreas, subsidiária da Gol Linhas Aéreas, e a Etihad Airways, com sede em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A valorização do papel era de 1,70%, para R$ 13,77.
Em sentido oposto, a Oi via sua ação liderar as perdas do Ibovespa, com queda de 5,22%, para R$ 1,27. A empresa de telecomunicações divulgou hoje seu primeiro balanço trimestral após a consolidação dos resultados da Portugal Telecom, com prejuízo líquido de R$ 221 milhões no segundo trimestre de 2014, frente a perda de R$ 124 milhões um ano antes.
CÂMBIO
O clima de aversão ao risco entre os investidores aumentou a procura por aplicações consideradas mais seguras, como o dólar, o que pressiona para cima a cotação da moeda americana nesta quarta-feira.
Às 11h25, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, subia 0,22% sobre o real, cotado em R$ 2,281 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedia 0,13%, para R$ 2,281.
O Banco Central deu continuidade ao seu programa de intervenções diárias no câmbio, através do leilão de 4.000 contratos de swap (operação que equivale à venda futura de dólares), pelo total de US$ 198,6 milhões.
A autoridade também realizará, até o fim da manhã, um novo leilão para rolar os vencimentos de até 8.000 contratos de swap previstos para 1º de setembro. Até o momento, o BC já rolou cerca de 8% dos papéis com prazo para o primeiro dia do mês que vem.
Com Reuters
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