BC irá definir nas próximas semanas futuro de intervenções no câmbio
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta quarta-feira (18) que a autoridade monetária ainda não definiu sobre a continuidade das intervenções no mercado de câmbio por meio do programa de leilões de contratos de "swap cambial" (que equivalem a uma venda futura de dólares).
"Estamos tranquilos. Nas próximas semanas iremos definir o que virá pela frente", disse durante conversa com investidores em evento promovido pelo banco Goldman Sachs em São Paulo.
Ao longo do ano passado, o BC intensificou o uso do mecanismo de swap para tentar conter a alta do dólar. Existem hoje US$ 112 bilhões em contratos deste tipo no mercado, que costumavam ser renovados integralmente conforme venciam.
Desde março, o volume de renovação foi reduzido e há dúvida entre os investidores do percentual de contratos que serão "rolados" em abril.
No evento, Tombini defendeu que o processo de valorização do dólar não é exclusivo do Brasil. Segundo ele, os Estados Unidos consolidaram-se como o novo "motor" da economia global, diante de uma Europa em dificuldades e uma China em desaceleração.
"O dólar índex, que mede a valorização do dólar norte-americano contra as seis principais moedas, valorizou-se vinte e cinco por cento somente nos últimos doze meses. Ou seja, a valorização do dólar é um fenômeno global, que tem implicações tanto para os Estados Unidos, uma vez que pode suprimir um pouco o seu ímpeto de expansão, quanto para as demais economias avançadas e emergentes", disse.
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