Economia dos EUA fica estagnada no 1º tri por inverno e exportação menor
O crescimento econômico dos Estados Unidos desacelerou com mais força que o esperado no primeiro trimestre, devido em parte ao impacto cíclico do inverno sobre o consumo.
Exportações e investimentos menores também tiveram influência.
O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu a uma taxa anual de apenas 0,2%, informou o Departamento do Comércio americano nesta quarta-feira (29).
Economistas consultados pela Reuters projetavam que a economia teria expansão de 1% no período.
Além de frustrar previsões, o valor representa uma forte desaceleração ante a taxa de 2,2% do quatro trimestre, mas ainda se mantém como um avanço frente à contração de 2,1% observada no mesmo período do ano anterior –que também sofreu com o impacto cíclico do inverno.
CONSUMO, INVESTIMENTOS E EXPORTAÇÕES
Economistas, estimam que o clima atipicamente frio em fevereiro chegou a tirar até 0,5 ponto percentual de crescimento do PIB.
O clima influenciou no ritmo de aumento dos gastos dos consumidores desacelerou para uma taxa de 1,9%, uma queda marcante frente ao forte ritmo de 4,4% no quarto trimestre e o ritmo mais lento em um ano.
Outro fator transitório, uma já resolvida batalha trabalhista em portos da Costa Oeste, auxiliada pelo dólar forte, afetou exportações e também impactou o crescimento, afirmou o governo.
A estimativa de economistas é que as interrupções cortaram mais 0,3 ponto percentual do resultado do PIB.
Ao mesmo tempo, com o petróleo em baixa, empresas de perfuração de poços e extração cortaram investimentos.
POLÍTICA MONETÁRIA
Os números preliminares do PIB do primeiro trimestre foram divulgados poucas horas antes das autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central do país) concluírem uma reunião de dois dias sobre a política monetária.
A expectativa é de que as autoridades do Fed reconheçam o crescimento mais fraco, mas que o considerem como temporário no comunicado que divulgarão após o encontro.
Embora existam sinais de que a economia está melhorando, dados sobre construções de moradias, atividade industrial, vendas no varejo e investimento empresarial sugerem que a recuperação não terá o mesmo vigor visto no ano passado, quando a economia se recuperou rapidamente do clima frio.
No início deste ano, muitos economistas acreditavam que o Fed elevaria as taxas de juros do patamar próximo a zero em junho. Agora, a maioria dos palpites está perto de setembro.
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