Novidades, jipinhos chineses devem chegar ao Brasil até 2017
Utilitários esportivos compactos, crossovers, jipes de butique ou, simplesmente, jipinhos. Na falta de um nome próprio, o segmento mais fervilhante do mercado é pródigo de novidades e apelidos.
A maioria dos modelos tem vocação meramente urbana, com tração dianteira e plataformas derivadas de hatches compactos. Mas o aspecto parrudo e o bom espaço interno são suficientes para agradar a consumidores mundo afora.
Berço do pioneiro Ford EcoSport, o Brasil tornou-se mercado preferencial dos jipinhos urbanos. Além dos vendidos hoje, há uma nova leva a caminho, com carros de diferentes origens.
Entre os futuros lançamentos, o mais aguardado é o Nissan Kicks. O modelo –que foi apresentado como conceito no Salão de São Paulo, em 2014– estreia no próximo ano. Sua apresentação oficial deverá ocorrer no fim do primeiro semestre de 2016.
A produção será em Resende (RJ), onde irá compartilhar a linha de montagem com os também compactos March (hatch) e Versa (sedã).
CHINESES
De origem chinesa, o JAC T3 deve chegar em 2017, conforme a previsão. Sua primeira aparição oficial ocorreu no Salão de Xangai, aberto ao público até esta quarta-feira (28). O carro será nacional, com fabricação na futura fábrica de Camaçari (BA).
De acordo com Sérgio Habib, presidente da JAC do Brasil, o utilitário compacto utilizará a mesma plataforma do primeiro compacto brasileiro da marca.
Outro chinês com passaporte carimbado é o Lifan X50, que já roda em testes pelo país. O carro chega às lojas no início de 2016 e deverá ter o mesmo motor 1.5 do sedã 530. Estima-se que os preços comecem em R$ 50 mil, o que fará dele a opção mais em conta do segmento.
Outros modelos estão a caminho, mas ainda não foram confirmados. É o caso do Citroën C4 Cactus, novo carro global da marca francesa. Enquanto ele não vem, a montadora prepara a atualização do aventureiro Aircross, que estreia no segundo semestre.
LUCRO
A chegada de novos modelos fará com que os SUVs aumentem sua participação atual no mercado -em 2014, tais modelos representaram uma polpuda fatia de 10,7% do mercado nacional, de acordo com a Fenabrave (federação que reúne as revendedoras de carros).
Para as fabricantes, essa mudança no mercado permite aumentar a rentabilidade. Os jipinhos urbanos compartilham grande parte de peças com modelos compactos dos quais são derivados, mas custam entre 25% e 30% a mais.
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