Nos EUA, menor financiamento público em P&D preocupa
O investimento público em inovação nos EUA atingiu seu ápice nos anos 1960, quando o presidente John Kennedy comprometeu-se com um objetivo ousado: levar o homem à Lua.
Em 1968, os recursos para P&D somavam 9,1% do Orçamento federal anual. Desde então, esse percentual vem caindo, chegando a 3,6% em 2015, segundo a Associação Americana para o Avanço da Ciência.
A redução foi compensada pelo investimento privado. Em 2012, segundo a NSF (Fundação Nacional de Ciência, em inglês), as empresas respondiam por 62,9% dos gastos em P&D nos EUA, ante 29,8% do governo. O restante vem de universidades e de organizações filantrópicas norte-americanas.
Para especialistas, o aumento da participação privada nos investimentos não é suficiente para compensar a perda de recursos públicos. Segundo eles, o governo tem papel fundamental no financiamento de P&D: o de fomentar iniciativas cujo sucesso não é imediato e pode nunca acontecer.
"A razão histórica para o setor público investir em inovação é o fato de que o setor privado deixa de lado as áreas em que há alta incerteza de retorno", diz Walter Valdivia, do Centro de Inovação Tecnológica do Brookings Institute.
Estudo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) publicado em abril aponta uma série de conquistas científicas importantes em 2014 –nenhuma delas de autoria americana.
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