Pacote de concessões atrai empresas, mas crise põe obras em xeque
Cerca de R$ 200 bilhões serão investidos em ferrovias, rodovias, portos e aeroportos nos próximos anos, caso o novo pacote de concessões, lançado no mês passado pelo governo, seja bem-sucedido.
O ambiente econômico, no entanto, é menos favorável que o verificado no lançamento do primeiro plano de concessões do governo Dilma Rousseff, há três anos.
O crédito é escasso, o que gera dúvidas sobre o financiamento. Também há incertezas sobre quem poderá assumir as obras. Envolvidas na Operação Lava Jato, grandes empreiteiras passam por dificuldades financeiras e não se sabe se as pequenas e médias terão capacidade para assumir projetos desse porte.
Segundo especialistas consultados pela Folha, o sucesso dos leilões dependerá da atratividade da taxa de retorno, dos valores da outorga (quando ela será cobrada) e da tarifa teto —nem todas variáveis estão definidas.
Apesar dos desafios, o governo já conseguiu atrair um bom número de empresas dispostas a fazer estudos de viabilidade. Para os quatro aeroportos das capitais e 11 rodovias incluídas no plano, 79 empresas apresentaram propostas —o maior número de interessados visto desde que o modelo de manifestação de interesse foi adotado.
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