Fabricantes de Viagra e Botox devem fechar fusão de US$ 150 bi, diz jornal
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Comprimidos de Viagra, fabricado pela Pfizer |
As farmacêuticas Pfizer, dos Estados Unidos, e Allergan, com sede na Irlanda, podem fechar neste domingo (22) um acordo para fundir suas operações, de acordo com o jornal "The Wall Street Journal".
O negócio, cujo valor ultrapassaria US$ 150 bilhões (R$ 560 bilhões), criará o maior grupo do setor no mundo (considerando as vendas dos dois grupos).
Com a fusão, a Pfizer quer transferir suas operações para a Irlanda e beneficiar-se da carga tributária mais baixa cobrada no país. O processo, chamado de inversão tributária, tem sido alvo de ações do governo norte-americano para coibí-lo.
De acordo com o "WSJ", o presidente-executivo da Pfizer, Ian Read, comandará o novo grupo, com Brent Saunders, hoje CEO da Allergan, como vice-presidente.
Os conselhos de administração das duas empresas devem se reunir para aprovar os detalhes neste domingo —o anúncio da fusão seria feita na segunda (23).
O acordo unirá duas companhias com mais de US$ 60 bilhões em vendas combinadas. Entre os medicamentos fabricados pelas empresas estão o Viagra e o Frontal, da Pfizer, e o Botox, da Allergan.
Se concretizada, a fusão será uma das maiores da história, superando união entre as cervejarias AB InBev e SABMiller, de US$ 108 bilhões, anunciada neste mês.
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