Por concorrência, governo irá impor restrições em leilão de aeroportos
Com o objetivo de preservar a concorrência, o governo pretende impor barreiras aos atuais concessionários de aeroportos nos novos leilões, afirmou nesta quarta-feira (25) o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha.
Empresas que já administram aeroportos não poderão disputar o certame para operar um segundo na mesma região. O plano é passar ao setor privado os aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza.
"Quem opera Natal, não pode participar de Salvador e Fortaleza, mas poderá disputar Porto Alegre e Florianópolis. Quem está em São Paulo, poderá disputar os quatro", afirmou durante fala de abertura no seminário Fórum Infraestrutura de Transporte, promovido em São Paulo pela Folha.
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Na prática, a regra impedirá que a Corporación América, que administra Brasília e Natal, entre na disputa dos aeroportos do Nordeste.
Já as quatro companhias que administram os aeroportos na região Sudeste - CCR, Odebrecht, Invepar, UTC - estarão livres para dar lances.
Padilha afirmou que defende a venda de 100% dos novos aeroportos que irão a leilão. Com esse modelo de negociação, a Infraero ficaria totalmente fora do negócio.
Já está certo que a fatia oferecida nos leilões desta vez será maior, de pelo menos 85% do negócio. Nos leilões anteriores, o governo colocou à venda apenas 51% do empreendimento.
"Sou um dos que acredita que a Infraero deve ficar com zero [de participação]. A decisão será tomada por um colegiado e a presidenta Dilma arbitrará se necessário", disse.
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