Dólar passa por ajuste e fecha abaixo de R$ 4 em dia de poucos negócios
Andrew Magill/Flickr/Creative Commons | ||
A poucos dias do Natal, baixo volume de negócios e alívio externo fazem dólar cair sobre o real |
Após subir quase 2% na véspera e superar R$ 4, o dólar passou por ajuste e fechou esta terça-feira (22) em queda sobre o real. O movimento foi influenciado também pelo baixo volume de negócios, antes do feriado de Natal.
O dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve baixa de 0,44%, para R$ 3,998 na venda. Já o dólar comercial, utilizado no comércio exterior, cedeu 0,91%, para R$ 3,987. Entre as 24 principais medas emergentes do mundo, o dólar caiu sobre 14.
Na véspera, a moeda americana subiu quase 2% contra o real diante do temor do mercado é de que o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ceda a pressões do governo Dilma para dar apoio a medidas "extremas" em busca de fazer a economia voltar a crescer a qualquer custo.
Atuações do Banco Central no câmbio ajudaram a reduzir a pressão sobre a cotação do dólar no dia. A autoridade vendeu nesta tarde US$ 500 milhões com compromisso de recompra em 2016.
Leilões deste tipo fazem parte da estratégia do BC de fornecer recursos para a demanda sazonal de fim de ano, quando aumenta o valor enviado ao exterior para pagamento de dívidas e remessas de lucros, por exemplo.
O BC ainda deu continuidade nesta sessão aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, movimentou US$ 547,1 milhões.
No mercado de juros futuros, os contratos fecharam com sinais opostos na BM&FBovespa. O DI para fevereiro de 2016 subiu de 14,279% a 14,281%, enquanto o DI para julho de 2016 caiu de 15,250% a 15,210%. Já o DI para janeiro de 2021 apontou taxa de 16,570%, a mesma da sessão anterior.
BOLSA EM ALTA
O principal índice da Bolsa brasileira fechou em alta nesta terça-feira, amparado no bom desempenho das ações do setor bancário e de produtores de matérias-primas, em um dia de baixo volume de negócios antes do feriado de Natal.
O Ibovespa subiu 0,63%, para 43.471 pontos. O volume financeiro foi de R$ 5,01 bilhões —abaixo da média diária do ano, de R$ 6,9 bilhões, segundo dados da BM&FBovespa.
Entre os bancos, setor com a maior participação dentro do índice, subiram o Itaú (+0,64%), o Bradesco (+0,89%), o Banco do Brasil (+0,60%) e o Santander (+0,58%).
O avanço das ações preferenciais da Petrobras, mais negociadas e sem direito a voto, também ajudou o Ibovespa. Esses papéis subiram 2,26%, a R$ 6,79 cada um. Já os ordinários, com direito a voto, ganharam 2,77%, para R$ 8,54.
A mineradora Vale viu sua ação preferencial avançar 3,18%, para R$ 10,05. Os papéis ordinários da companhia tiveram valorização de 2,12%, para R$ 12,55.
O avanço da Vale refletiu a expectativa de que o governo chinês anuncie em breve novas medidas de estímulo econômico. A China é o principal destino das exportações da mineradora brasileira.
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